PROPILTIOURACIL
Composição
cada comprimido contém propiltiouracil 100 mg.
Excipientes: glicolato de amido sódico, povidone, estearato de magnésio, amido, carbonato de cálcio.
Apresentação
embalagens com 30 comprimidos.
Indicações
tratamento clínico do hipertireoidismo. Pode também ser usado para melhorar o hipertireoidismo na preparação para a tireoidectomia subtotal ou terapia com iodo radioativo.
Indicado também quando a tireoidectomia for contra- indicada ou não recomendável.
Contra-Indicações
pacientes que apresentem hipersensibilidade ao princípio ativo e no período de amamentação, uma vez que a droga é excretada no leite materno.
Reações adversas
as reações adversas leves incluem: erupções cutâneas, urticária, náuseas, vômitos, artralgias, parestesias, perda do paladar, queda anormal de cabelos, mialgia, cefaléia, prurido, sonolência, neurite, edemas, vertigem, pigmentação da pele, icterícia, sialoadenopatia e linfadenopatia.
As reações adversas mais severas são ainda menos frequentes e incluem: trombocitopenia, agranulocitose, uma síndrome semelhante ao lúpus, hepatite, periarterite, hipoprotrombinemia, sangramento e febre.
É interessante notar que aproximadamente 10% dos pacientes com hipertireoidismo1 não tratado podem apresentar leucopenia.
Posologia e Administração
adultos: a dose inicial é de 1 comprimido a cada 8 horas perfazendo uma dose diária total de 300 mg (3 comprimidos).
Em pacientes com hipertireoidismo severo, grandes bócios, ou ambos, a dose inicial poderá ser 2 comprimidos a cada 8 horas perfazendo uma dose diária de 600 mg (6 comprimidos).
A dose de manutenção, para a maioria dos pacientes, é de 100 a 200 mg por dia (1- 2 comprimidos) em doses fracionadas.
Crianças: para crianças de 6 a 10 anos de idade a dosagem inicial é de 50 a 150 mg por dia, em doses fracionadas.
Crianças acima de 10 anos, a dose inicial é de 150 a 300 mg por dia, em doses fracionadas.
A dose de manutenção será determinada de acordo com a resposta do paciente.
Precauções
Propiltiouracil, quando usado criteriosamente, é efetivo no hipertireoidismo complicado pela gravidez.
Atravessa a barreira placentária podendo causar bócio e até cretinismo no feto em desenvolvimento;
por isso, uma dose suficiente, porém não excessiva deve ser administrada. A disfunção tireoidiana tende a diminuir com o decorrer da gestação, podendo- se assim, reduzir a dosagem.
Todavia, é importante usar a menor dose possível durante a gravidez e avaliar a função tireoidiana do recém-nascido cuidadosamente.
Quando Propiltiouracil for usado na gravidez ou se a paciente engravidar durante o tratamento, deve-se informar sobre os possíveis riscos que a droga poderá causar ao feto.
As pacientes em tratamento com Propiltiouracil não devem amamentar seus bebês, uma vez que a droga é excretada pelo leite materno.
Os pacientes em tratamento com Propiltiouracil devem ser controlados e informados da necessidade de relatarem imediatamente quaisquer ocorrências como febre, dores de garganta, erupções cutâneas, cefaléias ou mal-estar.
Em tais casos uma contagem total e diferencial de leucócitos deve ser realizada para se detectar agranulocitose.
Atenção particular deve ser dada àqueles pacientes em uso concomitante de outras substâncias que sabidamente podem causar agranulocitose.
Recomenda-se uma observação freqüente do tempo de protrombina nos pacientes em tratamento com Propiltiouracil, especialmente antes da realização de cirurgias, pois esta droga pode causar hipoprotrombinemia e sangramento.
Não faça automedicação. Consulte um médico!